Dar Sangue, Salvar Vidas

Desde que me conheço como gente que tenho pavor a agulhas. Só de pensar em vacinas ou análises estremeço. Porém, lutando contra todos os meus receios, decidi-me: fui dar sangue!
Para além do bem que sei estar a fazer a alguém que precisa muito, este gesto fez-me muito bem a mim. Sinto-me uma pessoa melhor, menos egoísta com um mundo maior que o meu umbigo. Senti pela primeira vez que fiz realmente alguma coisa pelos outros e sinto-me tão bem… por isso vim partilhar esta minha experiência e tentar sensibilizar alguém que possa ainda não estar ou aqueles que se acomodam pensando que alguém o fará por eles. Ah! E para os que como eu têm medo… Vocês são mais fortes que isso, acreditem! Venham ser heróis!

Como é do nosso conhecimento, o sangue não se fabrica artificialmente e só o Ser Humano o pode doar. Por esta razão, o sangue existente nos Serviços de Sangue depende inteiramente do gesto valiosíssimo de todos aqueles que, generosamente, de forma benévola e regular, efectuam a sua dádiva de sangue.

Podem dar sangue todas as pessoas com bom estado de saúde, peso igual ou superior a 50Kg e idade compreendida entre os 19 e 65 anos. Os homens podem dar sangue de 3 em 3 meses e as mulheres de 4 em 4 meses (porque para além de termos naturalmente menos hemoglobina que os homens, temos perdas mensais…)
A dádiva de sangue não deve ser efectuada em jejum. Deve-se tomar uma refeição ligeira e sem álcool.

Os dadores benévolos regulares (2 vezes por ano) vêem-se isentos das taxas moderadoras… É só benefícios!

Para mais informações www.ipsangue.org

Não deixem de ajudar! Hoje por eles, amanhã por nós!

História de Amor

Ainda inspirada pelo post sobre o dia dos namorados e respectivos comentários decidi partilhar com todos uma das mais belas historias de amor que conheço...aqui vai:

“Estava eu um certo dia perto do mini-preço quando vejo um belo moçoilo a passar á minha beira com.. ... ....ai que eu gosto tanto do meu Fonfon...” (excerto de gravação de uma conversa com a_mais_doida)

Foi este o envolvente do primeiro encontro da a_mais_doida com o seu amado Fonfon, e mais não se sabe, tudo o resto são suposições, cada pessoa arranjou uma maneira muito sua de terminar este belo conto, que já se tornou uma lenda entre nós. Acho que nunca saberemos realmente o que aconteceu, apenas que daquele aparentemente banal encontro de dois jovens à porta do mini-preço surgiu um amor maior que a própria vida e que ninguém conseguirá apagar!!

Espero que esta história sirva de inspiração a todos vós. Reflictam sobre ela, e guardem-na na memória para que passe de geração em geração como um hino ao amor verdadeiro...

*pois é, a_mais_doida não se digna a escrever no blog, então divirto-me eu a escrever idiotices sobre ela!!

O Dia dos Namorados

Pois é, o dia chegou, implacável como todos os anos. Não o podia deixar passar em branco. Não por me apetecer derreter em palavras melosas para o meu mais-que-tudo (que por acaso não tenho) mas porque não costumo encarar este dia de bom grado. Pensarão vocês “pois claro, está encalhada!” Como é que se atrevem a pensar isso?! Que palavra tão feia: encalhada…
Mas se inicialmente pensava que ia escrever palavras amargas, zangada com o Mundo por lá fora só se verem casais agarradinhos e meio país agarrado a um ramo de flores exibindo perante os olhares invejosos (não o meu!) de quem não tem quem o presenteie, de repente lembrei-me do meu 14 de Fevereiro de há 3 anos atrás e fiquei subitamente reconfortada.
Passo a contar.
Tal como nos últimos, vá lá, 4 anos, acordei de mal humor por o meu primeiro pensamento do dia ser igual ao último que tivera antes de dormir: “Dia de S. Valentim… bahhh… que parvoíce! É só um dia bom para o comércio, mais nada!”
Lá fui eu para a escola, com cara de má para tentar evitar aquelas conversas banais que neste dia já sabemos como é que acabam.
“Ai, o João deu-me isto!”
“Ao Luís vou dar aquilo!”
Bla Bla Bla
O dia todo a mesma lengalenga.
Claro que eu me armava em superior: Eu?! Incomodada por estarem todos tão alegrezinhos e eu sozinha?! Por favor! Fico feliz por vocês!! É que este dia passa-me ao lado, não lhe presto muita atenção…” Pois, sim…
Chegámos ao fim do dia e foi aí que tudo mudou: os meus colegas juntaram-se e compraram três flores: para mim e para as minhas duas amigas.
Foram amorosos ou não?! Nesse ano, adorei o Dia dos Namorados! Claro que não fui logo para casa! Fui com uma das minhas amigas passear pelo Centro Comercial exibindo as nossas flores. Qualquer ramo de flores em mãos alheias nos parecia tão insignificante… Mas aquela flor… Acho que nem eles sabem o bem que nos fizeram com aquele singelo gesto.

O Dia dos Namorados é o Dia do Amor. E com amigos como os que eu tenho, rapazes ou raparigas, antigos ou recentes, o Amor não me falta nem hoje nem no resto do ano. Obrigada!!!

Será este Mundo tão maravilhoso assim?

Estava em plena época de exames e algo começou a correr mal…. Mesmo antes de saber as notas dos exames que tinha feito até então, uma ideia começou a invadir os meus pensamentos... Desistir do curso de Economia que estou a frequentar desde Setembro de 2004! Foi um pensamento estranho. Fiquei muito indecisa, sem saber o que fazer… foram dois dias a pensar nisto. Não sabia se era a decisão mais acertada, porque para além de ser importante para o meu futuro a formação profissional, são os meus pais que estão a fazer um esforço enorme para me conseguirem dar este curso. Estou a estudar a 150Km’s dos meus pais, do meu namorado e dos meus amigos, era com todos eles que estava habituada a partilhar os meus dias, e por mais que pensasse que a distância não me ia incomodar e que só me ia fazer bem (temos sempre o objectivo de ir estudar para longe dos pais para não nos puderem controlar tanto!!!) agora percebo que isto mexe comigo, e a princípio pensei que fosse esta a razão que me levava a pensar em desistir. Pode ter sido uma das razões, mas cheguei à conclusão que as dificuldades do curso ajudaram em muito aos pensamentos que andava a ter.
Antes de chegar a estas brilhantes conclusões decidi dizer aos meus pais o que me estava a passar pela cabeça, porque embora não tivesse a certeza do que me levava a tomar esta decisão, de uma coisa estava convicta: quero desistir, quero ir trabalhar! Estava tão mal durante a nossa conversa ao telefone, que os meus pais decidiram vir ter comigo. Tivemos uma longa e sincera conversa (coisa que pensava não conseguir ter com eles, principalmente se queria desistir do curso!!!!) e decidimos que o melhor a fazer naquele momento era voltar para casa e pensar melhor no que queria fazer. Só contei o que se estava a passar comigo ao meu namorado e aos meus pais… e independentemente daquilo que decidi-se estavam dispostos a ajudar-me. Foi muito bom sentir o apoio deles… e foi isso que me fez mudar de ideias!
Depois de tudo isto ter acontecido soube que não era a única de entre as minhas amigas da faculdade a querer desistir do curso. O apoio que recebi de todos foi tão bom que utilizei os mesmos argumentos que me foram apresentados para convencer as minhas amigas a continuarem o curso. Espero ter conseguido convencê-las a continuar o curso e com o apoio umas das outras vamos conseguir ultrapassar tudo.
O Mundo maravilhoso só existe quando as coisas boas e as coisas más podem ser partilhadas com todos aqueles que amamos e nos amam e está nas mãos de cada um fazê-lo maravilhoso, um Mundo em que cada um se sinta FELIZ!
Beijinhos a todos os que me ajudaram: os meus pais, o meu namorado, os meus amigos e às “Mais” que “estão sempre lá” quando preciso!

Republica das Bananas

Portugal, que costumava ser um país, no qual se gostava de estar e de visitar, cheio de espaços verdes, clima ameno...
Agora tornou-se num país indesejável para qualquer um, não só para os que cá vivem como também para os turistas que dantes o preteriam como principal destino.
Portugal tornou-se, numa República das Bananas, por assim dizer, uma vez que, se vive numa confusão, do qual os principais culpados somos nós próprios, os seus residentes.
Comecemos por falar dos seus Políticos, maior parte deles corruptos e incompetentes, um exemplo dos milhares de casos que poderia citar, é o Caso Fátima Felgueiras que todos conhecem, que rouba a Câmara, foge para o Brasil, e regressa como se nada tivesse acontecido para Presidir de novo a Câmara. Mas de quem é a culpa? Mais uma vez a resposta é os Portugueses que em plena consciência decidem recolocar uma pessoa como esta outra vez no poder. Mas isto é só um dos casos!
Mudando agora de assunto, falemos de outro assunto que também se torna um pouco cómico a Invasão Chinesa, sim porque daqui a pouco os portugueses vão-se tornar numa minoria no seu próprio país. Daqui a alguns anos ao sairmos á rua e olharmos para ambos os lados apenas encontraremos “olhinhos puxados”, e não só eles mas as suas lojas também (Oh por amor de Deus! Isto tem que parar!).
Outro problema e não tão menos importante que os outros, é o facto de os portugueses não terem poder de compra, sendo a principal causa disto o facto de os salários não acompanharem o aumento dos preços, a maior parte dos produtos estarem sobrevalorizados, entre outros aspectos.
Mas bem, se continuasse com esta descrição dos problemas do nosso país nunca mais saíamos daqui, portanto só digo: “Portugueses acordem para a vida! Acabem com isto! Façam alguma coisa!”.