ano novo...

Muito rapidamente queria apenas deixar aqui registado o meu desejo para 2006 (que penso ser partilhado por todas as Mais), em apenas duas palavras: DOMINIO GLOBAL!!!!...que não se assuste a entidade superior que concede os desejos, este é um desejo de longo prazo, para o qual pretendo trabalhar, peço apenas um empurrãozinho ao dar os primeiros passos para a sua concretização...
Fica aqui também um desejo mais imediato, mas de igual importância, por favor, por favor TENHO DE PASSAR A MACRO!!!!

Óptimo 2006 para todos os que nos visitam!!!

Parabéns Mais_Linda!!!

Num destes dias mais uma das Mais fez aninhos. Depois da aventura que havia sido o aniversário da Mais_Querida, com este também ficou uma história para contar…
O semestre estava a acabar e eu matutava numa forma original de congratular a_Mais_Linda duma forma original num dia tão especial como o que se aproximava… Mania minha, sei lá. Mas se é o nosso dia, e só vem uma vez por ano acho que tem de ser marcado em grande estilo. Claro, vou pôr a detective que desde muito cedo cresceu dentro dela em prática. Partilhei o plano e todas concordaram. Modéstia à parte, era uma boa ideia.
Várias semanas de segredo, nada podia correr mal. Disfarçávamos o melhor possível, ela não podia perceber que estávamos a preparar algo… e não percebeu.
Entrámos de férias (férias- nome atribuído ao período pré-exames no qual andamos no dilema “devia estudar mas…”). Mensagens para umas, mensagens para outras… ia ser tão divertido! Temos de combinar tudo como deve ser, nenhum pormenor pode falhar.
Finalmente chegámos à véspera do grande dia. Horas marcadas, tudo bem planeado… Só falta avisar a aniversariante! Pego no telemóvel e tenho uma mensagem para ler. De quem será? É da… Mais_Linda?! “Estou doente. Amanhã não posso sair.”
Pois é, era um plano tão bom… e continua a ser… mas à espera para ser executado.
Ficou a intenção de fazer do teu dia um dia muito Mais!!! E a surpresa, fica adiada…
Parabéns Mais_Linda!!!

Nowhere fast

Will I ever get to to where it is that I am going
Will I ever follow through with what I... with what I have planned
I guess it's possible, that I have been a bit distracted
And the directions for me are a lot less in demand.
Will I ever get to where I'm going
If I do will I know when I'm there I
f the wind blew me in the right direction.
Would I even care? I would.
I take a look around, it's evident the scene has changed.
And there are times when I feel improved, improved upon the past.
And there are times when I can't seem to understand at all.
And yes it seems as though I'm going nowhere really fucking fast.

Incubus, Make Yourself

O balanço do semestre

Acabou mais um semestre… apesar de ter dado muito trabalho (testes, mini-testes, trabalhos…) parece que durou uma semana. O tempo universitário passa demasiado depressa.
Comecemos, pois, o balanço de mais esta “semana”:

Segunda-feira
Fizemos uma espantosa descoberta: somos amigas!!! É verdade, depois de uns mesitos de convivência apercebemo-nos que embora sejamos 7 e todas raparigas somos realmente amigas. À primeira vista até pode não parecer nada de mais mas pensem bem… Quantas pessoas têm o privilégio de ter tantos amigos?! Não são assim tantas, pois não?! E ainda para mais é do senso comum que juntar tantas raparigas e esperar que todas se dêem bem, sem haver preferências, sem intrigas, sem grupinhos… é muito difícil! Mas nós conseguimos, ou não fossemos nós Mais!

Terça-feira
Sendo nós um grupo tão especial e com tantas ideias (as nossas conversas acabam sempre com conclusões e teorias inesperadas) tínhamos de arranjar maneira de as partilhar… Como é que não nos tínhamos lembrado disto antes?! Vamos iniciar um blog!!! Mas não um blog qualquer: o Mais Maravilhoso dos Blogs… Resultou, aqui está ele!

Quarta-feira
Ou não fossemos nós raparigas com muita energia e com ideias que ninguém mais se lembraria, decidimos iniciar-nos nas artes da investigação. Quem diria que iríamos ter tanto sucesso?! O que é que nos falta saber do The One, do Capitão ou do Ponta de Lança?!

Quinta-feira
A semana está mesmo a acabar mas eis que surge um trabalho GIGANTE que parecia que nunca mais acabava mas que nos levou a uma nova experiência: ficámos na faculdade até às 21h!!! É verdade… Já nos víamos a morar por lá, passar o tempo todo rodeadas de papéis, nos computadores, na sala de estudo ou na biblioteca tapadas por pilhas de livros… queríamos mais, conhecimento, sim, muito conhecIMENTOOOO. Pronto, passou. Ficámos um bocado perturbadas desde esse longo dia…

Sexta-feira
Chegado o último dia encontrámos o plano perfeito para pôr a Do Povo no lugar dela. Vai dar resultado. Ela vai entender que as atitudes dela não mais voltarão a trazer problemas conjugais. Já estava na altura de alguém fazer alguma coisa. Mas… ops, não temos aulas à sexta-feira, logo vamos ter de esperar pelo próximo semestre…

Fim-de-semana
Agora que esta semana acabou, tão depressa, olhamos para os programas das disciplinas e perguntamos como é que é possível termos tanta matéria para estudar… Não me lembro nada de termos dado estas coisas… Será que andei distraída… Provavelmente… Enfim, agora é aproveitar o que resta do fim-de-semana para estudar porque os exames estão mesmo aí!

Prenda de natal!

Parece triste estar a escrever um post na véspera de natal...será que não tenho nada melhor pra fazer? Na verdade, não mesmo! Mas a questão não é essa...passei só para fazer notar que...passámos dos 1000 visitantes!!!!!!
Acho que é uma bela prenda de natal!!!!!!!!

bah! (quem não tem nada que fazer inventa crises existênciais)

É assim...uns dias pra cá, outros pra lá...uns dias mais, outros nem por isso... Hoje deu-me pra isto...esta música não me sai da cabeça, e parece hoje fazer mais sentido do que o custume,não sei bem porquê mas tambem não me apetece pensar no assunto, por isso aqui fica, e já que não escrevo nada d jeito sempre vou dando música ao blog (nosso querido filho, nestes tempos um bocadinho negligenciado pelas outras mamãs...)!

TIMES LIKE THESE (Foo Fighters)

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I, I’m a one way motorway,

I’m the one that drives away,

then follows you back home.

I, I’m a street light shining,

I’m a white light blinding bright,

burning off alone.

It’s times like these you learn to live again,

It’s times like these you give and give again.

It’s times like these you learn to love again,

It’s times like these time and time again.

I, I’m a new day rising,

I a brand new sky that hang the stars upon tonight.

I, I’m a little divided,

Do I stay or run away and leave it all behind

eu já escrevi a carta ao Pai Natal, e vocês?

...a minha ficou algo parecida com esta...

I hate to drive

I HATE TO DRIVE (Nobodys)

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Sim, é verdade, acabei de chumbar no exame de condução...por isso, até meados de Fevereiro(quando tentarei de novo a minha sorte) podem andar descansados pelas estradas do nosso Portugal!

Esta música mete nojo e é tudo menos maravilhosa, mas foi a unica que conseguiu exprimir os meus sentimentos.......... I HATE TO DRIVE!!

...E não me podia esquecer, apesar do resultado não ter sido o melhor, quero agradecer a todas as MAIS pelo apoio!

A Árvore de Natal

Dia 1(como acho que deve ser para aproveitar ao máximo a sua presença) montei a minha árvore de Natal. É um gesto que na grande maioria das famílias se repete anualmente mas que cada vez mais parece perder o significado… Pelo menos agora que já não sou uma criancinha que não chega ao topo da árvore para pôr a estrela, acho que a magia deste dia se tem vindo a perder…
Lembro-me perfeitamente que quando era pequena e chegava o ansiado dia de montar a árvore, aquela que tanto queria ver rodeada de grandes e coloridos embrulhos, juntava-me com os meus pais e irmão para prosseguirmos à complexa tarefa de decoração natalícia. Já nos tínhamos especializado. Cada um tinha a sua tarefa:
O meu pai, que é grande e forte, montava a árvore. A sua habilidade era estonteante, já nem precisava de muito tempo para a pôr de pé. Como eu o admirava! Mas não se deixava ficar por aí. Era ele também que punha as luzes. Eu e o meu irmão não sabíamos e o meu pai protegia a minha mãe sendo ele a arriscar-se a mexer em coisas ligadas à electricidade.
A seguir vinha a parte da minha mãe. Pegava nas alegres fitas com cores várias e dispunha-as harmoniosamente à volta do pinheirinho artificial. Rapidamente com a meticulosidade de mãe passava as fitas em perfeitas espirais sem se atrapalhar e sempre com um sorriso na cara.
Eu e o meu irmão observávamos ansiosos e maravilhados. Como eram eficazes os nossos pais. Faziam a parte deles tão bem feita! Não os podíamos deixar ficar mal!
A minha mãe levantava-se e punha-se ao lado do meu pai a olhar para nós. Tinha chegado a nossa vez! Sofregamente atacávamos o saco de plástico arrumado desde há um ano e espalhávamos desajeitadamente os enfeites pelo chão: um misto de bolas, sinos, pinhas e estrelas de várias cores e tamanhos reluziam no chão à espera das nossas decisões. Pegávamos naquelas peças umas atrás das outras, sem ideia certa do significado de estética. Aquela última fase transformava-se numa alegre corrida em que cada um de nós queria pôr mais enfeites que o outro.
No final, levantávamo-nos e os quatro, qual família unida e feliz, ficávamos extasiados com o resultado final. Como ficava linda! Acho que nem conseguíamos ver as fitas, as luzes ou as bolas. Todos estes detalhes ficavam escondidos por um manto de amor. Quanto amor naquela árvore…
Ficávamos felizes…
“Mas ainda falta uma coisa… As prendas!!” rematava eu e o meu irmão. E então ríamos. E ficávamos felizes! Natal é família.
Dia 1 montei a minha árvore de Natal… sozinha. Mas ainda falta uma coisa… as prendas!! Sim, continuo a criança de outrora.

lálálá

BANQUET (Bloc Party)

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Não, não é publicidade á vodafone...gosto da música, o que é que se há de fazer...

Dúvida do dia...

Será que fazer só o que nos apetece, apenas porque sim, iria causar tantos problemas como se pensa?

Vai passar...

Eu sei que não sou a filha perfeita. Não podemos escolher a famílias, mas aprendemos a aceitá-la e a amá-la mais que tudo, defeitos e virtudes por igual. Eu sei que me amam, mas às vezes a fasquia está tão alta… por muito que me esforce não a alcanço… estico-me ao máximo e quando finalmente estou prestes a tocá-la, sempre vem alguém que me diz “ainda não te esforçaste o suficiente”.
Provavelmente tenho noções algo distorcidas do bem e do mal. Só isso explicaria o porquê de quando sinto ter feito o meu melhor, quando estou pronta para algum reconhecimento, eis que de algum lado surge um dedo recriminador que me mostra que o meu melhor afinal não é suficiente…
Eu sei que às vezes me camuflo por trás duma capa de determinação e auto-suficiência mas será que não vêem que estou prestes a sucumbir ao pranto?! Será que não percebem o quão sensível posso ser? Querem que seja mulher exactamente nas alturas em que mais criança sou… quando anseio desesperadamente por um carinho, pelo vosso colo, pela vossa atenção, pela vossa protecção e apoio…
Chego mesmo a questionar até que ponto me conhecem… são parte de mim mas às vezes parecem-me tão longe…
Não me limito a pedir. Também quero dar. Mas vocês não sabem receber, não reconhecem nada em mim…
Fará algum sentido tudo isto? Neste momento sim… Sei que a próxima vez que ler estas palavras me acharei infinitamente injusta, mas isto é um desabafo sincero, vindo do coração num caudal de lágrimas.
Dizem que os amigos são a família que podemos escolher. Eu digo que a família são os amigos de sempre que eu escolheria em qualquer situação, são a certeza de que nunca estarei só.

Pelas vezes que o meu olhar não é suficiente…
Pelos sorrisos que não chegam a ver…
Pelas desculpas adiadas pelo orgulho…
Pelos abraços que não são concretizados…
Pelas palavras que se perdem no ar…
Amo-vos mais que a mim própria!!!

Amanhã já vai estar tudo bem.
Vai passar…
Tudo passa nesta vida…

Wake up Mr. Koeman

Adoro futebol e sou benfiquista ferrenha.
Como tal, estou furiosa com esta crise que o Benfica atravessa. Não me estou a referir às crises inventadas pelos jornais assim que uma determinada equipa começa a perder pontos ou quando se decide que um determinado treinador não é in.
Vou comentar o facto de estarmos a 8 pontos do Porto e de termos menos pontos que o Braga e que o V. Setúbal, o que, apesar de perfeitamente recuperável não deixa de ser humilhante.
Todos os anos, o Benfica começa a perder pontos por esta altura simplesmente porque começa a verdadeira época: a época das lesões. E porque é que isto é tão grave?


PORQUE NÃO HÁ NINGUÉM DE JEITO NO BANCO.

Isto implica que, a partir do momento que um dos titulares sai, a equipa fica incompleta e acontecem os maus resultados. Estes conduzem a que os jogadores regressem antes de estarem bem recuperados, os maus resultados mantém-se, as lesões pioram e multiplicam-se. Já vi esse filme este ano, na época passada e talvez na outra. De quem é a culpa? Para começar, de quem devia ter contratado bons jogadores para os vários lugares (Quem substitui o Simão??). Além disso, aquele departamento médico…..bom, não vou por aí.
O outro grande problema podia ser a saída do Simão em Dezembro. É preocupante, mas se ele receber uma proposta boa e não sair, vamos perdê-lo de qualquer maneira. Já houve um João Pinto . Não. O outro problema é holandês: RONALD KOEMAN.

Podem dizer que o Trapattoni era defensivo, previsível, bla bla mas de uma maneira ou de outra ganhou o que era preciso ganhar (ou pelo menos não perdeu). O Koeman adora inventar e não se está a sair nada bem. Não é por falta de sorte ou por causa da arbitragem (por falar nisso, o FCP e o SCP são beneficiados, mas o Benfica é que fica sempre com fama). Porque é que lutou para manter um empate com o Braga em vez de fazer substituições para virar o jogo? Como seria de esperar, acabámos por perder. Na Liga dos Campeões é gritante. Que falta de to… de ambição. O homem fica com tanto medo de perder que agora temos de ganhar ao Manchester para podermos passar - já cá canta. Se eu pudesse dizer-lhe alguma coisa seria: ACORDA! O BETO NÃO VALE NADA! E escusas de pôr o Mantorras porque ele também já deu o que tinha a dar (obrigada na mesma).

Dito isto, tenho de dizer que o Benfica vai ser campeão porque temos o poder de surgir e vencer nos momentos decisivos, independentemente dos prognósticos feitos e à revelia de todos os “detentores de bom futebol” (foi preciso ter muito talento para perder tudo o que havia a perder e, ainda assim, não ter culpa de nada. Parabéns Sporting.). Não tenho medo do Braga (apesar de serem um bando de rejeitados do Benfica, nem são maus; o problema é que as vitórias irão acabar no momento em que se assumirem como candidatos ao título- o que já aconteceu na semana passada.) e muito menos do Sporting (só porque não perdeu em 4 ou 5 jogos, entre os quais se contam dois empates e uma vitória à tangente, o Paulo Bento é considerado um treinador sólido e competente; desculpem, não consegui conter o riso.). O Porto é que vai dar mais trabalho, apesar de tudo. Mas a partir do momento que o Benfica se conseguir reorganizar, não há mais conversa.

Em Maio lá estarei a festejar o título do Benfica.

SEMPRE GLORIOSO.

Nada pra fazer...

Nada a dizer...

Não sei o que faça,
Não sei o que penso,
O frio não passa
E o tédio é imenso.

Fernando pessoa

A família Carvalho

Certo dia, a filha Carvalhinha ao acordar depois duma noite ventosa, reparou que a sua frondosa e verdejante copa adquiria uma tonalidade amarelada. Ficou preocupada. Já tinha reparado que as suas amigas do jardim sofriam desta transformação mas pensava que era uma nova moda, que a tendência deste Inverno fosse folhas amarelas. Ficou impressionada e perguntou à mãe Carvalha a que se devia aquela situação. “Não te preocupes, filha. É da época do ano.” Aceitou a resposta, embora a inquietude daquela mudança a acompanhasse. Mas tinha tantas coisas para fazer, tinha tanto ar para purificar… Acabou por se distrair e se abstrair do desassossego matinal.
Chegou ao fim do dia tão cansada… Para além das obrigações, divertia-se imenso nestes dias de Inverno, com a chuva e o vento… balançava os ramos em sintonia com as suas amigas ao som duma melodia que só elas conseguiam decifrar. “O Outono é divertido!” foi o seu último pensamento antes de cair num sono profundo.
Ao acordar, depois de esticar bem o tronco e abanar os ramos, olhou para os pés e viu uma manta amarela a cobrir a terra em seu redor. Ao observar melhor, reparou que eram as suas folhas que estavam no chão. O que é que se passava com ela? Qual seria o porquê daquela queda de folhas? Estaria doente? Mais uma vez inclinou-se para a mãe e questionou-a sobre aquele mal que a invadia.
A mãe Carvalha, divertida com aquela inquietação da filha, tranquilizou-a com um daqueles sorrisos de mãe que num segundo transmitem toda a segurança precisa e passou a explicar-lhe: “Todos os anos passamos por isto. Já viste como eu estou despida? E o teu pai? Todos nós no jardim… É que agora está frio e as pessoas querem aproveitar todo o solzinho que puderem. Então as nossas folhas caem para não que não haja tantas sombras. Quando chega o tempo bom, em que as pessoas têm mais calor e anseiam por um bocadinho de sombra, os nossos ramos cobrem-se de novas e mais fortes folhas para os proteger do calor.”
“Mas mãe, para além de todo o bem que fazemos a estas pessoas, é mesmo preciso este sacrifício? Acho que eles nem gostam… Este ano os primos ficaram todos chamuscados… Acho que é por que as pessoas não querem mais a nossa ajuda.”
“As pessoas nunca estão satisfeitas com o que têm. Talvez quando perceberem o bem que lhes fazemos seja tarde demais.”
“Esperemos que não”, retorquiu a inocente Carvalhinha. “Agora vou purificar o ar e depois exercitar-me um bocado. Não quero que as minhas amigas me vejam com os ramos desnudados neste estado. Tenho de estar em forma!”

Square one...

...from the top of the first page

to the end of the last day

from the start in your own way

you just want

somebody listening to what you say

it doesnt matter who you are...

O Bolo de Aniversário

Era uma tarde de Outono e após algumas indecisões concluímos: vamos encomendar-lhe um bolo de aniversário p amanhã.
E e a a_mais_linda prontificámo-nos a ir fazr a encomenda. pelo caminho,descontraídas, falávamos de trivialidades, ríamos sem reflectir na importância do que se seguiria.
Distraídas, chegámos à pastelaria num ápice. Ali estávamos nós, em frente duma montra recheada com bolos de aspecto delicioso, por trás do qual 3 empregados aparentemente atarefados atendiam os clientes de acordo c o nº das senhas.
Entreolhámo-nos. Encomendar um bolo ñ é nada fácil... Precisávamos dum plano: 1º escolhemos um bolo e depois encomendamos e recomendamos que escrevam algo alusivo à aniversariante.
Percorremos a montra e em pco + de 5minutos decidimos qual o bolo a comprar.
A a_mais_linda tirou uma senha. O tempo era escasso, ñ podíamos perder tempo. Tinha chegado a hora mais temida: uma de nós teria de enfrentar os empregados e fazr o pedido. Decidimos: seria eu a sacrificada. Tínhamos o nº72 e no visor cintilava já o nº70. tínhamos de ser rápidas. Ensaiávamos o posterior diálogo qd tocou uma campainha e alguém do lado de lá do balcão alguém chamou pelo 71. "Eu sou o 70 e ainda ñ fui atendida", exclamou uma mulherzinha atarracada no seu casaco. Sim, afinal tínhamos + tempo. Aproveitámos p nos acalmar e repetir as frases combinadas.
72! Era a nossa vez. A a_mais_linda, timidamente, ergueu a senha mas pareciam ignorar-nos. Tb eu levantei a mão até q nos viram e um rapaz novo c 1 chapéu branco q pretendia impedir a queda de cabelos, ñ fosse o facto de só cobrir metade da cabeça, nos perguntou o q queríamos."Podemos encomendar 1 bolo p amanhã? E é possível escrever uma coisa nele?"
"Não se pode escrever nada."
Não?! Como ñ?! Qd tínhamos treinado, assumimos q a resposta seria positiva. A situação tinha fugido do nosso controlo. Olhámo-nos em busca duma solução mas ambas estávamo petrificadas. Ainda tínhamos esperança q o raapz do chapéu, habituado àquelas situações de tensão nos aconselhasse. Mas ele limitava-se a apressar-nos c o seu olhar, divertido c a nossa inexperiência e terror.
Finalmente fez-se luz! Encarei decididamente o empregado e disse, c 1 trémula voz q traíu a minha atitude determinada, que era melhor ele ir atender outros clientes. Nós íamos demorar. Rapidamente tivemos uma ideia (ou ñ fossemos nós das pessoas + maravilhosas do mundo): escreveríamos nós a mensagem no bolo.
Entrámso no supermercado p comprar o creme. Assustadas entrámos naquele emaranhado de preteleiras. P onde quer q nos virássemos víamos dezenas de produtos, de várias cores e feitios q pareciam prontos p saltar das prateleiras e atacar-nos. Os algarismos dos preços ameaçava-nos subtilmente... Felizmente somos corajosas e ñ nos assustamos c facilidade e conseguimos encontrar o q procurávamos. + confiantes saímos dali.
Agr, dps de tdo o q tinhamos passado sentíamo-nos mais capazes. Sem hesitar avançámos, a a_mais_linda tirou uma nova senha, agr mais habilmente (a experiência é tdo). Desta vez bastou treinarmos 14 vezs e eu estava preparada p enfrentar o empregado. Quando chegou o nosso nº, a a_mais_linda levantou imperativamente o braço exibindo orgulhosamente a senha. Era a nossa vez. Íamos conseguir! Desta vez uma mulher aproximou-se, esta claramente c formação, tinha aspecto de quem se sacrificava pelo bem-estar dos clientes e provava todos os bolos disponíveis p os aconselhar. Ñ hesitei: "Quero encomendar este bolo p amanha." Mesmo vendo-me tão decidida ainda foi capaz de articular uma daquelas perguntas difíceis que à partida ninguem conseguiria responder prontamente: "Querem velas?" Por segundos senti-me prestes a sucumbir e tentada a adiar mais uma vez esta árdua tarefa. Mas fui mais forte e respondi "Não!" Ela resignou-se e percebeu q nós éramos especiais e nada nos podia deter.
Fomos embora, c aquela boa sensação de missão cumprida. Sentíamo-nos capazes de enfrentar qq coisa.
Conseguímos: Parabéns p a a_mais_querida.
Os outros têm sempre mais medo q nós! A atitude é tudo! Vocês tb são capazes!

estou triste...

A relação de amizade existe quando sentimos q nos podemos apoiar em alguém q não espera nada em troca, e ao mesmo tempo nós também queremos poder estar lá quando essa pessoa precisar...
Existem algumas pessoas no mundo com quem eu sei que posso contar, e quero q eles saibam q também podem contar comigo...mas mesmo assim nestas relações, pelo menos comigo, por vezes ao fim d um tempo cria-se um vicio, uma direcção, i.e., acabo por ter dois tipos d amigos, duas relações com dinâmicas opostas, aquela em q apoio o outro, sou eu a força, sou eu que ouço e suporto, e aquelas em q eu é q sou apoiada, suportada...isto não quer dizer q os q em mim se apoiam não estejam disponíveis para me ouvir quando preciso, ou q aqueles em quem me apoio tb não tenham problemas ou não confiem em mim para os ouvir, mas d qualquer modo cria-se um hábito e torna-se difícil “virar” a relação...e eu acabo por ficar assim, sem saber o q fazer, quando é aquela pessoa, que eu sei q está sempre pronta para m dar força, que se torna no elemento enfraquecido... parece q o meu mundo se vai desmoronar, deixo d saber o q dizer, parece q não consigo mostrar q me preocupo e que quero q também ela se possa apoiar em mim da mesma forma que eu m apoio nela...
...não disse nada, dei-lhe um abraço, que espero q tenha conseguido demonstrar como a quero ajudar...mas será q quero mesmo, ou estou apenas a tentar provar a mim mesma q também posso ser forte (tenho sempre medo q o meu egoísmo se mostre nos momentos mais difíceis!)?
Hoje o dia já não é feliz...desculpem se fui um pouco lamechas, espero q não volte a acontecer!...

Começar....

A ideia d criarmos um blog surgiu d repente, mas foi logo aceite com naturalidade...se pensarmos bem, estranho é não nos ter ocorrido antes, tendo em conta todas as histórias que temos para contar e todas as nossas teorias sobre tudo e sobre nada...sim, era imperativo que déssemos oportunidade a mais gente d ter conhecimento d grande parte das coisas q nos passam pela cabeça...por certo iriamos mudar a vida d muita gente!
Foi assim que começámos o blog...tratámos da imagem, escrevemos uma pequena apresentação, e por ai ficou...eu queria começar a escrever tudo o que tinha planeado, mas parecia q d repente tinha ficado sem ideias...porque é q não estava a conseguir? Disse a mim mesma q não escrevia porque não tinha tempo,porque tinha d estudar, mas eram só desculpas...qual era então a resposta?...Percebi que tinha medo...o que eu escrevesse iria ficar registado, poderia ter impacto noutras pessoas...era uma grande responsabilidade!!
Hoje caí em mim, percebi q mais ninguém vai dar importancia ao q aqui estiver escrito!...
Esqueçam a frase anterior!!!É claro q eu acredito q isto vai ser lido, s não nem m dava ao trabalho...o que percebi hoje não foi isso, o que percebi foi q não quero saber d mais ninguem ...abaixo a responsabilidade!!Eu digo o q bem m apetece e os outros q se aguentem!É o q tenho feito desde sempre na minha vida, não seria senão lógico faze-lo também neste blog!
...E foi esta a minha vitória d hoje...esperem grandes coisas d mim...o Mundo q se prepare!!...

Chegámos!!!

Finalmente chegou o momento por que todos esperavam: esta é a nossa grandiosa entrada na blogosfera mundial. Preparem-se! As vossas vidas vão mudar, vamos enchê-las de coisas bonitas. Mas atenção, nem tudo é cor-de-rosa! Vamos também denunciar as terríveis conspirações deste mundo. Por agora é tudo. Ainda vão ouvir falar muito de nós...