Eu sei que não sou a filha perfeita. Não podemos escolher a famílias, mas aprendemos a aceitá-la e a amá-la mais que tudo, defeitos e virtudes por igual. Eu sei que me amam, mas às vezes a fasquia está tão alta… por muito que me esforce não a alcanço… estico-me ao máximo e quando finalmente estou prestes a tocá-la, sempre vem alguém que me diz “ainda não te esforçaste o suficiente”.
Provavelmente tenho noções algo distorcidas do bem e do mal. Só isso explicaria o porquê de quando sinto ter feito o meu melhor, quando estou pronta para algum reconhecimento, eis que de algum lado surge um dedo recriminador que me mostra que o meu melhor afinal não é suficiente…
Eu sei que às vezes me camuflo por trás duma capa de determinação e auto-suficiência mas será que não vêem que estou prestes a sucumbir ao pranto?! Será que não percebem o quão sensível posso ser? Querem que seja mulher exactamente nas alturas em que mais criança sou… quando anseio desesperadamente por um carinho, pelo vosso colo, pela vossa atenção, pela vossa protecção e apoio…
Chego mesmo a questionar até que ponto me conhecem… são parte de mim mas às vezes parecem-me tão longe…
Não me limito a pedir. Também quero dar. Mas vocês não sabem receber, não reconhecem nada em mim…
Fará algum sentido tudo isto? Neste momento sim… Sei que a próxima vez que ler estas palavras me acharei infinitamente injusta, mas isto é um desabafo sincero, vindo do coração num caudal de lágrimas.
Dizem que os amigos são a família que podemos escolher. Eu digo que a família são os amigos de sempre que eu escolheria em qualquer situação, são a certeza de que nunca estarei só.
Pelas vezes que o meu olhar não é suficiente…
Pelos sorrisos que não chegam a ver…
Pelas desculpas adiadas pelo orgulho…
Pelos abraços que não são concretizados…
Pelas palavras que se perdem no ar…
Amo-vos mais que a mim própria!!!
Amanhã já vai estar tudo bem.
Vai passar…
Tudo passa nesta vida…
Provavelmente tenho noções algo distorcidas do bem e do mal. Só isso explicaria o porquê de quando sinto ter feito o meu melhor, quando estou pronta para algum reconhecimento, eis que de algum lado surge um dedo recriminador que me mostra que o meu melhor afinal não é suficiente…
Eu sei que às vezes me camuflo por trás duma capa de determinação e auto-suficiência mas será que não vêem que estou prestes a sucumbir ao pranto?! Será que não percebem o quão sensível posso ser? Querem que seja mulher exactamente nas alturas em que mais criança sou… quando anseio desesperadamente por um carinho, pelo vosso colo, pela vossa atenção, pela vossa protecção e apoio…
Chego mesmo a questionar até que ponto me conhecem… são parte de mim mas às vezes parecem-me tão longe…
Não me limito a pedir. Também quero dar. Mas vocês não sabem receber, não reconhecem nada em mim…
Fará algum sentido tudo isto? Neste momento sim… Sei que a próxima vez que ler estas palavras me acharei infinitamente injusta, mas isto é um desabafo sincero, vindo do coração num caudal de lágrimas.
Dizem que os amigos são a família que podemos escolher. Eu digo que a família são os amigos de sempre que eu escolheria em qualquer situação, são a certeza de que nunca estarei só.
Pelas vezes que o meu olhar não é suficiente…
Pelos sorrisos que não chegam a ver…
Pelas desculpas adiadas pelo orgulho…
Pelos abraços que não são concretizados…
Pelas palavras que se perdem no ar…
Amo-vos mais que a mim própria!!!
Amanhã já vai estar tudo bem.
Vai passar…
Tudo passa nesta vida…