Eu e a_mais_linda sempre fomos fiés utilizadoras da estação de metro de S. Sebastião. Apesar de haver outras alternativas, era sempre agradável percorrer aquele caminho até à faculdade de forma calma através do Bairro Azul, e sempre com as pausas para ler os cabeçalhos dos jornais.
No entanto, as obras no metro alteraram as nossas rotinas, já que, com o fecho temporário da nossa saída habitual, tivemos de adoptar a estação da Praça de Espanha. Devido aos vários semáforos, trânsito descontrolado ou simplesmente por desde logo a ter associado a histórias de esfaqueadores, essa estação nunca foi do meu agrado.
Mas agora vejo que esse não é o principal problema. Para sairmos nessa nova estação, no Jardim Zoológico começámos a entrar no lado esquerdo do metro. Nunca tivemos direito a manter o nosso espaço pessoal, mas a luta pelo território atingiu novas proporções. Agora, estamos sujeitas a lutas de ombros, a ocasional mão nas costas e ao medo de sermos projectadas de forma involuntária para o lado oposto da entrada. Mas quais são os motivos desta luta quase fratricida? Porque é que as pessoas do lado esquerdo são tão brutas?
i) Será que é o meio que as condiciona? Se calhar ficaram assim porque se habituaram a sobreviver naquele lado! Pode ser um factor relevante, porque nós as duas, cidadãs habitualmente pacifícas, estamos dispostas a usar os meios mais terríveis (um sonoro "COM LICENÇA! e o uso estratégico dos cotovelos) para sair na estação da nossa escolha.
ii) Um motivo mais sinistro: será que uma pessoa tem características diferentes consoante a estação em que vai sair? Então, qual será a estação que está a produzir estes monstrinhos? Baixa-Chiado?!
Muito há a reflectir sobre isto.
No entanto, as obras no metro alteraram as nossas rotinas, já que, com o fecho temporário da nossa saída habitual, tivemos de adoptar a estação da Praça de Espanha. Devido aos vários semáforos, trânsito descontrolado ou simplesmente por desde logo a ter associado a histórias de esfaqueadores, essa estação nunca foi do meu agrado.
Mas agora vejo que esse não é o principal problema. Para sairmos nessa nova estação, no Jardim Zoológico começámos a entrar no lado esquerdo do metro. Nunca tivemos direito a manter o nosso espaço pessoal, mas a luta pelo território atingiu novas proporções. Agora, estamos sujeitas a lutas de ombros, a ocasional mão nas costas e ao medo de sermos projectadas de forma involuntária para o lado oposto da entrada. Mas quais são os motivos desta luta quase fratricida? Porque é que as pessoas do lado esquerdo são tão brutas?
i) Será que é o meio que as condiciona? Se calhar ficaram assim porque se habituaram a sobreviver naquele lado! Pode ser um factor relevante, porque nós as duas, cidadãs habitualmente pacifícas, estamos dispostas a usar os meios mais terríveis (um sonoro "COM LICENÇA! e o uso estratégico dos cotovelos) para sair na estação da nossa escolha.
ii) Um motivo mais sinistro: será que uma pessoa tem características diferentes consoante a estação em que vai sair? Então, qual será a estação que está a produzir estes monstrinhos? Baixa-Chiado?!
Muito há a reflectir sobre isto.
2 comentários:
finalmente um novo post!! a situação é muito grave, já me vi projectada pelo metro adentro por uma onda indefinida de pessoas e temi pela minha vida, e até cheguei a desistir de apanhar o metro e ir a pé alguns dias por não me sentir com forças para enfrentar aqueles monstros!...realmente este assunto (que é quase um jogo!!) é curioso, será que é mesmo um caso de lei do mais forte e pura sobrevivência devido á imensa competição naquele lado da plataforma, ou será que são outras forças ocultas?? será que alguem sabe?...como tenho saudades do lado direito da plataforma, eram pessoas tão pacíficas!!
*aprendi uma nova palavra: fratricida!! lol
**tenho de mostrar o meu agrado quanto á musica escolhida!!eheh
Estou convosco nessa luta! Temo pelo vosso bem-estar! Confio na vossa força!
Boa Sorte... e lembrei-se que S. Sebastião há-de reabrir!
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