Vincent

Neste primeiro dia de ferias (ou 1ªtarde, visto que hoje ainda algumas de nós tiveram de acordar cedo para ir à faculdade...), acabam-se as desculpas para não escrever no blog.

É verdade, este espaço já pedia uma actualizaçãozinha, mas nada, há pessoas que têm coisas a dizer, histórias a contar, mas depois não se dignam a escrever, e pronto cá estou eu...

Dei voltas à cabeça e as ideias para escrever não eram muitas...e porquê? perguntam vocês. E respondo eu, porque a nossa maravilhosa faculdade tem acabado lentamente (ou nem tão lentamente assim) com as minhas possibilidades de ter vida própria, e tem sugado, sem dó nem piedade toda a minha energia, clareza de espírito e vontade de viver....claro que estou a exagerar, ou então não...

E vai daí lembrei-me, esta manhã enquanto subia em direcção ao maravilhoso edifício da nova olhei para o relógio e reparei que estava surpreendentemente adiantada, mesmo tendo perdido o único comboio que supostamente me permitia chegar a horas...pois é e já não era a primeira vez esta semana! Pensei eu, se calhar o caminho está a encurtar...E depois pensei melhor, não não, porque quando chega a altura de sair da faculdade ao fim do dia, por mais que eu deseje com todas as forças do meu ser chegar cedo a casa, essa revela-se uma tarefa impossível e demoro quase uma hora inteirinha até por a pontinha do pé em casa.

Conclusão brilhante (já não é nova, mas cada vez mais se confirma): A FEUNL possui um campo de forças magnético, que faz com que todos os seus alunos que passem dentro de um certo raio de distancia do edifício se sintam puxados para o seu interior. Este mesmo campo de forças faz, é claro, com seja preciso mais do dobro do esforço até nos distanciarmos do edifício....É triste, mas é verdade!!

E vai daí outra vez, lembrei-me que havia um menino que se dizia possuído por uma casa e que não conseguia sair. Então aqui vos deixo um excerto do adorável poema 'Vincent' de Tim Burton, que reflecte o meu estado depois de semanas de imenso trabalho:
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While alone and insane incased in his doom

Vincent's mother burst suddenly into the room

She said, "If you want, you can go out and play

It's sunny outside and a beautiful day."

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Vincent tried to talk but he just couldn't speak

the years of isolation had made him quite weak

So he took out some paper and scrawled with a pen:

"I'm possessed by this house and can never leave it again."

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His mother said, "You are NOT possessed and you are NOT almost dead

These games you play are all in your head

You are NOT Vincent Price, you're Vincent Malloy

You're not tormented or insane, you're just a young boy

You're seven years old, and you are my son

I want you to get outside and have some real fun”